Essa é uma pergunta que pode deixar os mais desavisados estarrecidos. Desculpem-nos os colegas da área, mas, muitos dirigentes de RH brigam dizendo que seres humanos não podem ser tratados como “recursos”, no entanto, na prática comportam-se de maneira diferente do discurso, não estão dando a mínima em dar outro status à esse grupo.

Ao longo dos anos a Líder Treinador vem testemunhando de perto a falta de participação das áreas de RH na definição e condução da estratégia de empresas que se dizem, voltadas para as pessoas, sejam, externas (clientes) ou internas (colaboradores).

  • Muito se é “gasto” em melhorar os “recursos tecnológicos”, que apoiam a qualidade de integração de dados e cadastros, dos clientes e produtos;
  • Muito se é “gasto” em melhorar os “recursos de comunicação”, que contribuem com a qualidade da informação e conseguem atingir o mais distante consumidor;
  • Muito se é “gasto” em buscar que esse consumidor, olhe para nosso lado em vez de olhar para o lado de nosso concorrente.

Porém, quando se pergunta se os nossos “recursos humanos” estão preparados, se precisam ser treinados para atender essa demanda de clientes que está se estimando, surge alguém que grita:

“Nossos recursos humanos já foram treinados e também não temos mais dinheiro, pois, foi tudo investido nos outros recursos”.

Eis aqui o ponto de ruptura, falta habilidade, participação e até mesmo coragem à algumas áreas de RH, em dizer que todo aquele “monte de dinheiro” gasto será desperdiçado simplesmente porque erramos na ordem de prioridade dos investimentos e deixamos de preparar nossos “recursos humanos” para o que está por vir.

Ou seja, gasta-se muito dinheiro investindo em coisas que irão se perder se o básico não for alcançado antes. É preciso deixar os “recursos humanos”, atualizados, treinados e com muita prática, antes de comunicar que temos o melhor produto, melhor sistema, melhor atendimento ao cliente.

Quem atende o cliente e pode comprovar o que estamos querendo comunicar, é o único recurso que está sendo deixado para segundo, terceiro ou seja lá que plano for.

Se isso for uma verdade em sua empresa, perguntamos então: RECURSOS HUMANOS, PRA QUÊ?